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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2007 Emilie Rose Cunningham

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

O engano do príncipe, n.º 2103 - octubre 2016

Título original: The Prince’s Ultimate Deception

Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

Publicado em português em 2009

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-9205-7

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Se gostou deste livro…

Capítulo Um

 

– Por favor, tem de me ajudar.

A súplica desesperada de uma mulher chamou a atenção do príncipe Dominic Andreas Rossi de Montagnarde, enquanto ele e o seu guarda-costas esperavam pelo elevador do luxuoso Hotel Reynard do Mónaco. Pelo espelho junto às portas do elevador, observou a conversa entre uma morena de cabelo longo e o porteiro.

– Senhor Gustavo, se não conseguir afastar-me de toda esta confusão pré-nupcial, vou perder a cabeça. Não me interprete mal, estou contente pela minha amiga, mas todo este ambiente romântico está a deixar-me mal disposta.

O seu comentário despertou a curiosidade de Dominic. Porque lhe desagradaria tanto o conto de fadas pelo qual tantas mulheres ansiavam? Nunca conhecera uma mulher que não gostasse dos preparativos para um casamento. Todas as suas três irmãs haviam estado mais de um ano a preparar os seus casamentos, tal como a sua noiva Giselle.

– Preciso de um guia turístico para me ajudar a aguentar as minhas obrigações de dama de honor – continuou. – Alguém que conheça os melhores lugares para fazer excursões de um dia e escapadelas improvisadas porque não sei quando irei precisar de fugir de toda esta… felicidade.

Pensou que devia ser americana pelo seu sotaque, provavelmente de algum estado sulista.

O porteiro mostrou-lhe um sorriso bondoso.

– Lamento, mademoiselle Spencer, mas é quase meia-noite. A esta hora não posso fazer nada. Se voltar de manhã, tenho a certeza que poderemos fazer alguma coisa.

Levou a mão ao cabelo e puxou os caracóis como se estivesse prestes a enlouquecer. Depois voltou-se e deixou ver o seu magnífico rosto, de perfil clássico. Os seus braços magros, mas torneados, e as curvas do seu corpo sobressaíam debaixo do longo vestido verde que levava. Aquelas curvas mereciam o segundo olhar que Dominic lhe dirigiu. Era uma pena não poder ver se as suas pernas eram tão deslumbrantes como o resto do seu corpo.

Voltou a estudar aquele belo rosto e reparou nos seus divertidos olhos verde-esmeralda, da mesma cor do seu vestido. Ela apercebeu-se e observou-o minuciosamente, dos ombros até às pernas, passando pelo traseiro. A sua sobrancelha arqueada era uma clara manifestação da sua desaprovação perante o olhar dele.

Ele conteve um sorriso pela sua audácia, mas não pôde evitar que o seu coração batesse mais depressa. Quando os seus olhos se voltaram a encontrar, não viu qualquer sinal de que o tivesse reconhecido.

Interessante.

Ela voltou a concentrar-se no porteiro.

– De manhã terei que deitar por terra dois anos de dietas e exercício para provar as amostras dos bolos de noiva. Por favor, imploro-lhe, senhor Gustavo, dê-me o nome de um guia esta noite para poder fugir amanhã.

A palavra «fugir» ressoou na mente de Dominic enquanto reparava na pouco habitual lentidão do elevador. Precisava de tempo para assumir o seu futuro, para se casar e ter filhos com uma mulher que não amava, sem que os paparazzi o perseguissem. Numa palavra, precisava de fugir. Por isso não andava com o seu séquito habitual, pintara o cabelo loiro de castanho e fizera a barba e o bigode.

Aquele podia ser o seu último mês antes de o inferno começar. Assim que a imprensa descobrisse os preparativos que estavam em marcha no palácio, cairiam sobre ele como uma praga de insectos e a sua vida deixaria de lhe pertencer. Já conseguia imaginar os cabeçalhos: «Príncipe viúvo procura esposa».

Aparentemente a americana também precisava de fugir. Porque não fazê-lo juntos? Assim poderia admirar a sua beleza e descobrir porque odiava tanto o romantismo.

Olhou para Ian. Era seu guarda-costas desde a universidade e, nalgumas ocasiões, tinha a impressão de que aquele homem conseguia ler os seus pensamentos. Os olhos castanhos de Ian brilharam em alerta e o seu corpo ficou tenso.

A porta do elevador abriu-se, mas em vez de entrar na cabine, Dominic dirigiu-se ao balcão do porteiro enquanto Ian permanecia atrás de si.

– Talvez eu possa ajudar, Gustavo. Peço desculpa por ter ouvido a conversa, mademoiselle. Não consegui evitar ouvir o seu pedido. Gostaria de ser o seu guia se lhe parecesse bem.

Dominic ficou à espera que o reconhecesse. No entanto, ela franziu ligeiramente o nariz. Pela sua delicada pele de porcelana, devia ter cerca de trinta anos. Ela estudou a sua camisa de seda branca e as suas calças pretas, antes de voltar a olhá-lo nos olhos.

– Trabalha aqui?

Ficou surpreendido. Seria possível que aquele disfarce tão simples fosse tão eficaz? Estava certo de que conseguiria enganar os paparazzi ao longe, mas não imaginara que pudesse enganar alguém de perto. Aparentemente, ela continuava sem saber quem ele era. Como era possível?

Dominic tomou a rápida decisão de não lhe dar explicações. Porque não aproveitar para ser um homem normal enquanto pudesse?

– Não trabalho no hotel mas estou aqui sempre que posso. O hotel Reynard é o meu preferido.

– Posso confiar nele? – perguntou a Gustavo.

Gustavo ficou obviamente surpreendido com a pergunta. Dominic, o herdeiro do trono de Montagnarde, um pequeno país de três ilhas, a aproximadamente seiscentos quilómetros a leste da Nova Zelândia, não estava habituado a ser questionado.

Certainement, mademoiselle.

– Conhece o sul da França e o norte da Itália? – perguntou ela semicerrando os seus olhos verdes ao olhar para Dominic.

Eram os seus locais preferidos.

– Sim.

– Fala outros idiomas além do inglês? Sei apenas algumas palavras em espanhol.

– Falo fluentemente inglês, francês, italiano e espanhol… e um pouco de grego e alemão.

Ela arqueou as suas sobrancelhas perfeitas. Os seus olhos brilharam de surpresa e os seus lábios curvaram-se ligeiramente.

– Deve estar a exagerar, mas parece ser o homem certo.

Ele hesitou. Para continuar com aquela farsa, teria que mentir e odiava mentiras. Mas desejava imenso conhecer aquela bela mulher como um homem normal, antes de cumprir a sua obrigação de casar com a mulher que o conselho decidisse ser adequada. Que mal podia fazer?

– Rossi, Damon Rossi – disse, ignorando a expressão de desaprovação de Ian, e estendeu a sua mão.

Dominic estava confiante de que nenhum dos homens corrigiria o seu nome ou mencionaria o seu título.

– Madeline Spencer – disse ela.

O seu aperto de mão foi firme e o seu olhar directo. Quando fora a última vez que uma mulher o olhara directamente nos olhos e o tratara como igual? Não lhe acontecia tal coisa desde Giselle. Um repentino desejo apoderou-se dele.

– Então, resta apenas uma pergunta. Quanto cobra?

Sem saber o que responder, Dominic olhou para Gustavo, que se apressou a responder por ele.

– Tenho a certeza de que o monsieur Reynard tratará de todas as despesas, mademoiselle, uma vez que é uma grande amiga da sua noiva. Monsieur Rossi não aceitará o seu dinheiro.

Dominic reparou no tom de advertência do comentário de Gustavo.

Madeline esboçou um amplo sorriso, o que fez com que Dominic perdesse o fôlego.

– Quando podemos ver-nos para elaborar um programa?

Se não estivesse à espera de uma chamada do palácio para informá-lo sobre o processo de selecção da sua esposa, teria dito imediatamente para prolongar o encontro.

– Que tal amanhã depois da prova dos bolos?

Reparou que não soltara a sua mão e que não queria fazê-lo. O entusiasmo percorria as suas veias. Aquilo era uma agradável distracção do dilema que o levara àquele exílio temporário.

Madeline também não parecia ter pressa.

– Seria estupendo, Damon. Onde nos encontraremos?

Dominic procurou mentalmente um lugar afastado da imprensa. A única opção que o seu cérebro agitado encontrou foi a sua suite, mas o guia turístico que pretendia encarnar não poderia pagar uma cobertura como aquela. A sua mentira começava a complicar a situação.

Gustavo tossiu, fazendo com que Dominic regressasse ao presente.

– Talvez a cafetaria do terraço, não lhe parece, monsieur Rossi?

Dominic inclinou a cabeça em sinal de agradecimento, tanto pela recomendação como por ocultar a sua identidade. Estava habituado a ser um líder e a tomar decisões, mas até um futuro rei sabia quando seguir um bom conselho.

– É uma boa sugestão, Gustavo. Quando terminará, mademoiselle?

– Por volta das onze? – perguntou ela mordendo o lábio inferior.

– Contarei as horas até lá.

Inclinou-se e beijou a sua mão. O seu perfume, uma essência de flores e citrinos, inundou os seus pulmões, despertando a sua libido.

Dominic não fora ao Mónaco para aproveitar uma última escapadela amorosa antes do seu desapaixonado casamento. Mas sentia-se tentado. A sua mentira, assim como o seu dever para com o seu país, faziam com que a única coisa que tinha para oferecer àquela mulher fosse o seu serviço como guia. Teria de manter a sua recém desperta libido sob controlo. Mas não seria fácil.

A mão de Madeline Spencer apertou a sua mais uma vez. Um sorriso malicioso surgiu nos seus lábios.

– Então, até amanhã, Damon.

Instantes mais tarde, ela entrou no elevador que Dominic deixara e as portas fecharam-se.

Dominic respirou fundo. Pela primeira vez em meses, a espada do destino que balançava sobre a sua cabeça afastou-se. Iria ter um breve descanso, mas apenas isso.

 

 

– Oh, meu Deus.

Madeline apoiou-se contra a porta da sua suite na cobertura e levou a mão ao coração.

Candace e Amelia, duas das três companheiras de suite, levantaram-se do sofá da sala.

– O que se passa? – perguntou Amelia.

– Acabo de contratar o homem mais bonito do mundo para ser meu guia.

– Conta-nos tudo – ordenou Candace.

Candace era a futura noiva e o motivo pelo qual Madeline, Amelia e Stacy, as damas de honor, estavam naquela luxuosa suite do hotel de cinco estrelas Reynard. As quatro gozavam de um mês com todas as despesas pagas pelo noivo de Candace, Vincent Reynard, para organizar o casamento que se realizaria dentro de quatro semanas no Mónaco.

– Chama-se Damon e tem uns olhos azuis incríveis, cabelo castanho e um corpo impressionante. É alto, tem quase dois metros.

– Tens a certeza de que não é amor à primeira vista? – perguntou Amelia com uma expressão sonhadora.

Madeline suspirou ao perceber o romantismo nas palavras da sua amiga.

– Sabes melhor do que ninguém que não pretendo voltar a apaixonar-me.

Por causa do seu ex-namorado mentiroso e infiel.

– Nem todos os homens são como o Mike – disse Candace enquanto guardava os folhetos turísticos que espalhara sobre a mesa.

Pelo bem de Candace, Madeline esperava que assim fosse. Vincent parecia um bom homem e preocupava-se com Candace. Claro que Mike fizera o mesmo no início.

– Não, felizmente, já não confio no meu instinto e há tantos homens como o Mike por aí que decidi concentrar-me na minha carreira e ter relações breves e superficiais de agora em diante. É o que os homens fazem. Porque não fazê-lo eu também?

A verdade era que não tivera tempo para qualquer tipo de relação, uma vez que se oferecera para fazer turnos extra no hospital. Além disso, seguia um rigoroso programa de exercícios desde que Mike a deixara dois anos antes.

– Parece que esperas algo mais do que passeios turísticos deste homem – apontou Candace.

Não podia negar a química que sentira ao apertar a mão de Damon. Quando lhe beijou a mão, os seus joelhos tremeram. Apesar de ser um guia turístico, tinha um carisma fora do comum.

– Talvez queira ter uma aventura com um estrangeiro atraente. Isso se não for casado. Não tinha aliança, mas..

Amelia franziu o sobrolho.

– Tudo isto porque o Mike apareceu no hospital com o filho doente e a esposa grávida, não é?

– Claro que não.

Não era verdade, mas Madeline tinha o seu orgulho. Mike humilhara-a. O seu noivado durara seis anos e deixara-a no dia do seu trigésimo aniversário, quando lhe disse que escolhesse uma data para o casamento ou estaria tudo acabado. Assim que se mudou da casa que partilhavam e deixou o seu trabalho de radiologista no hospital no qual ambos trabalhavam, descobrira através de colegas que tivera mais amantes. Amor? Não, não era para ela, nunca mais. Não queria que acontecesse o mesmo a Candace, mas, se assim fosse, ela estaria ali para ajudar a sua amiga.

Candace levantou-se e atravessou o quarto para abraçar a amiga.

– Tem cuidado.

– Sou uma profissional da medicina, não tens que me dar lições sobre sexo seguro. Além disso, estou a tomar a pílula.

– Não me referia apenas a isso. Não permitas que o estúpido do Mike te faça fazer coisas de que te venhas a arrepender.

Talvez devesse ouvir as amigas. Mas desta vez não se deixaria cegar por amor.

– Imagino que o Damon esteja interessado numa relação casual, não me partirá o coração porque, depois do casamento, terei partido. O que é que pode acontecer em quatro semanas?

– Não tentes a sorte dessa maneira – disse Amelia.

– Sei que todas nós queremos ver e fazer coisas diferentes no Mónaco, mas não passes o tempo todo com ele. Também queremos estar contigo.

Madeline mordeu o lábio e ficou a olhar para a amiga. Como podia explicar-lhe que ver-se imersa em todos aqueles preparativos para o casamento lhe trazia recordações dolorosas? Não podia dizê-lo sem ferir os seus sentimentos.

– Prometo que não abandonarei as minhas amigas nem as minhas funções de dama de honor por melhor que o Damon seja como guia – disse e abraçando as amigas, acrescentou: – As amigas são para sempre e os amantes não.

 

 

Estava tão nervosa como uma adolescente no baile de finalistas apesar dos seus trinta e dois anos. O seu coração batia com força. Tinha o cabelo penteado? E o vestido? Por pura sedução, acabara por escolher um vestido de amplo decote e uns sapatos de marca que comprara numa loja perto do hotel.

Procurou Damon na esplanada. Ele levantou-se de uma mesa a um canto, à sombra. Levava óculos de sol escuros, uma camisa de algodão de manga curta e calças de ganga. Era largo de ombros e tinha bíceps fortes. Os seus quadris eram estreitos e o seu ventre liso.

Os óculos não pareciam necessários pois estava sentado à sombra, mas muita gente no Mónaco os usava. Ela olhou para ele, à procura daqueles olhos azuis em vez do seu próprio reflexo.

Bonjour, mademoiselle Spencer – disse oferecendo-lhe uma cadeira.

Tentou descobrir de onde era seu sotaque, mas não conseguiu. Além disso, era curioso como o seu discurso ocasionalmente se tornava demasiado formal.

– Bom dia, Damon. Por favor, trata-me por Madeline.

Os seus dedos tocaram nos ombros dela ao ajudá-la a sentar-se. Ela estremeceu e sentiu um aperto no estômago. Tirou uma caneta e um caderno da mala.

– Podíamos falar de possíveis excursões. Talvez me pudesses fazer algumas sugestões e eu digo-te quais me interessam.

– Não confias nas minhas escolhas?

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– Não gosto de apanhar sol e os sítios escuros e húmidos dão-me calafrios, mas podemos fazer tudo o resto. Tratas dos preparativos?

– Será um prazer.

Obviamente sabia alguma coisa sobre prazer e, com um pouco de sorte, partilharia esses conhecimentos.

– Esta é a minha agenda para o próximo mês – disse ela entregando-lhe uma folha de papel. – Assinalei as horas que não tenho disponíveis. Anotei o número do meu quarto. Podes ligar-me para lá ou deixar-me uma mensagem na recepção porque o meu telemóvel não funciona aqui.

Uma brisa repentina levantou-se no terraço e sacudiu o papel.

Ela pôs a mão por cima para evitar que voasse. Damon fez o mesmo um segundo depois e Madeline sentiu o calor da sua mão sobre a pele. Sentiu uma rajada de electricidade percorrer o seu braço esquerdo. Pelo rápido movimento do seu nariz, Madeline adivinhou que não fora a única a ter aquela sensação, mas não conseguia ver os olhos dele para ter a certeza e isso incomodava-a.

Madeline inclinou a cabeça, mas não retirou a mão. Ele não sorriu ao afastar a sua mão, enquanto os seus dedos acariciavam os dela.

– Damon, se me vais seduzir, é melhor fazê-lo sem os óculos.

Ele ficou parado por uns segundos e depois levantou a mão e tirou os óculos.

– Queres ser seduzida, Madeline?

Ouvir o seu nome pronunciado com aquela sedutora voz e o desejo que via nos seus olhos fez-lhe disparar a pulsação.

– Isso depende. És casado?

– Não.

– Comprometido?

– Não estou comprometido com ninguém neste momento.

– És gay?

– Também não.

Madeline ficou entusiasmada

– Então, Damon, vamos ver se és capaz de me tentar.